Oie, gente!
No post de hoje, venho falar sobre mais um destino incrível que conhecemos em nossa viagem pelo Pará: Alter do Chão, o famoso Caribe da Amazônia. A paisagem por lá é diferente de tudo o que estamos acostumados. Na época certa, é possível se encantar com os bancos de areia cercados por piscinas naturais que se formam em vários pontos do rio. O cenário na Amazônia é completamente moldado pelas águas das chuvas. Por lá, existem apenas duas estações no ano: o inverno amazônico, caracterizado pelo período de chuvas intensas, que vai de janeiro a julho; e o verão amazônico, marcado pela seca, que ocorre de agosto a dezembro.
O principal atrativo da região são as praias fluviais: durante a seca, várias porções de areia ficam visíveis, formando praias magníficas de água doce e morna. Essa região é tão especial que até mesmo no período de cheia dos rios é possível fazer passeios incríveis — experiências que não são possíveis na época da seca. Ou seja, são duas formas distintas de explorar a região. Conheçam a Amazônia. Conheçam Alter do Chão!
Alter do Chão: como chegar
O Caribe Amazônico está a 1350 km de distância da capital Belém e a apenas 34 km do município de Santarém, porta de entrada para quem deseja conhecer Alter do Chão. Nós pegamos um transfer no aeroporto de Santarém, que custou R$ 120,00. A vila de Alter do Chão é a principal base para explorar as belezas do Rio Tapajós, já que da ATUFA (Associação de Turismo Fluvial de Alter do Chão) partem todos os tipos de passeios — incluindo roteiros que visitam praias tanto em Santarém quanto em Belterra.
DICA: para o transfer entre Santarém e Alter do Chão, indico o Ayrton. Telefone: (93) 9 9207-3380.
Alter do Chão: informações importantes
- Leve dinheiro em espécie, pois muitos estabelecimentos não aceitam cartão nem Pix. Existe apenas um caixa eletrônico 24h, que funciona apenas em horário comercial. Ele fica no mercadinho Mingote;
- Os passeios são contratados na sede da ATUFA, localizada na orla, de onde saem as lanchas;
- Para todos os passeios, indico o Jailson (93) 99108-2019. Ele é excelente e nos cobrou R$ 180,00 por passeio (valor por pessoa). A maioria dos barqueiros só sai com grupos de 5 ou 6 pessoas e costuma cobrar R$ 200,00 ou mais. Fizemos um passeio com apenas 4 pessoas e o Jailson não cobrou a mais por isso;
- Cuidado com as arraias! É comum que elas fiquem escondidas na areia, perto da parte rasa do rio — principalmente em áreas mais barrentas. A recomendação é entrar na água arrastando os pés, para que o movimento espante as arraias. Ao perceber o movimento da areia, elas irão se afastar. Não subestime a natureza. Se der o azar de pisar em uma delas, pode levar uma ferroada e acabar no pronto-socorro. O veneno do ferrão provoca dor intensa, inchaço e pode até causar necrose local. Casos de pessoas machucadas por ferrão de arraias não são raros.
Alter do Chão: o que fazer
Alter do Chão é aquele destino que você passa uma semana e ainda não tem vontade de ir embora. Para conseguir aproveitar bem os principais passeios, recomendo no mínimo cinco dias, mas, se possível, acrescente um ou dois dias extras à sua viagem para não se arrepender depois.
Há quatro passeios de dia inteiro que não podem ficar de fora do seu roteiro:
- Praias do Tapajós;
- Praias do Arapiuns;
- Flona do Tapajós;
- Canal do Jari.
Se preferir, também é possível passar o dia curtindo alguma das praias com boa estrutura, como a Praia do Pindobal, a Praia Ponta de Pedras e a Praia de Carapanari, onde fica a famosa Casa do Saulo. Essas praias fazem parte dos passeios de dia inteiro, mas muita gente opta por voltar depois em um segundo momento, justamente para ficar o dia todo relaxando em uma delas.
1) Praias do Rio Tapajós: passeio de dia inteiro que inclui paradas nas praias Pindobal, Cajutuba, São Domingos, Ponta do Maguari e Aramanaí. O passeio termina com uma parada para assistir ao pôr do sol na Ponta do Muretá ou em Pindobal — isso pode ser negociado com o barqueiro. Sempre confira o roteiro antes de fechar o passeio. Custa ~R$ 180,00 a 200,00 por pessoa.
Alter do Chão: onde comer
A Praça Sete de Setembro é o coração da vila de Alter do Chão, onde se concentram a maioria dos restaurantes. Na praça há um palco onde ocorrem diversas apresentações. Tivemos o privilégio de assistir à Amazônia Jazz Band durante o Festival Tapa Jazz.
Durante o dia, estávamos sempre em passeio, e o almoço era servido nas comunidades ribeirinhas. À noite, muitas vezes eu optava por um delicioso açaí como refeição. Ainda assim, aqui vão algumas recomendações de onde comer na vila:
- Xbom Hambúrguer: o local é super simples e escondido, mas vive cheio. Fomos duas vezes porque o hambúrguer é uma delícia! O cardápio é bem variado, com opções de carne bovina, frango, calabresa, pirarucu e até camarão, além de alternativas vegetarianas.
Nas duas vezes, pedimos o hambúrguer de carne, mas fiquei curiosa para experimentar o de pirarucu. Confesso que me arrependi de não ter provado — ouvimos muitos elogios. Ao lado da Hamburgueria funciona a Sucaria Sabor da Fruta, onde são feitos os pedidos dos sucos. O cardápio oferece diversos sabores. São deliciosos — quase um smoothie, de tão concentrados.
- Alter nas Nuvens: é uma sorveteria que também funciona como açaiteria. Foi o primeiro açaí de muitos que tomamos em Alter do Chão — fomos algumas vezes e super recomendo!
No cardápio há a opção do açaí raiz: açaí puro, acompanhado de uma porção de açúcar e de farinha de tapioca, servidos à parte. A cuia de 350 mL custava R$ 16,00 e a de 500 mL custava R$ 20,00. Também existe a opção do açaí nutella, que vem com um pouco de tudo: o açaí é batido na hora com açúcar, e os complementos incluem granola, leite ninho, banana ou kiwi, Nutella ou leite condensado. A cuia de 350 mL custava R$ 22,00 e a de 500 mL custava R$ 25,00.
- Açaí da Ana: outro ótimo lugar para tomar o verdadeiro açaí. Fomos algumas vezes e super recomendo.
- Boto Sorveteria Artesanal: uma opção para experimentar os sabores típicos da região, como castanha, tapioca, cumaru, entre outros.
- Feirinha: aproveite a feirinha que acontece na Praça Sete de Setembro para experimentar as comidas típicas da região, como maniçoba, arroz paraense, farofa de piracuí, caruru, vatapá, entre outros pratos.
É isso, gente! Quem aí já conhece esse paraíso amazônico? Que tal começar a planejar uma viagem para ver de perto essa natureza incrível? Qualquer dúvida ou sugestão, é só deixar seu comentário na caixinha aqui embaixo!
See you later!
Lana Coli.
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