Oie, gente!
Hoje eu vim compartilhar com vocês um pouco do Mangal das Garças, um verdadeiro pedaço da Floresta Amazônica em Belém do Pará. O espaço é resultado da revitalização de uma área de 40 mil m². O que antes era apenas uma região alagada, com um extenso aningal, foi transformado nesse incrível jardim urbano cercado por muita natureza. Todas as árvores originais foram mantidas e preservadas, como o próprio aningal, além de mangueiras, açaizeiros, taperebazeiros, bacurizeiros, entre outras espécies nativas. O parque também abriga cascatas, lagos, aves diversas, iguanas, tartarugas, arraias, borboletas e muita planta feliz com a altíssima umidade da região.
Sobre o Mangal das Garças, em Belém do Pará
O Parque Naturalístico Mangal das Garças foi criado em 2005 e se tornou um dos locais mais visitados de Belém. A entrada é gratuita, mas as atrações monitoradas são pagas à parte: o Borboletário José Márcio Ayres, o Viveiro das Aningas, o Farol de Belém e o Memorial Amazônico da Navegação. Cada entrada custa R$ 5,00, mas há um passaporte com as quatro atrações por R$ 15,00 — ou seja, você ganha uma entrada. Se você pretende visitar pelo menos três dessas atrações, vale mais a pena comprar o passaporte. Os ingressos são vendidos em frente ao Farol de Belém. O Parque não é muito grande, uma manhã ou uma tarde já são suficientes para conhecê-lo com calma. Mas nós gostamos tanto que fomos duas vezes.
Algumas atrações disponíveis no Mangal das Garças:
- Alimentação das aves: às 11h, 15h e 17h30;
- Alimentação dos peixes e tartarugas: às 9h;
- Alimentação das iguanas: às 9h;
- Visita à coruja Olívia: às 17h;
- Visita à coruja Cecília: das 8h às 18h;
- Visita à coruja Arya: às 9h;
- Soltura das borboletas: às 10h e 16h.
- Mangal das Garças: Borboletário José Márcio Ayres
Essa bela estufa abriga um jardim encantador, onde passamos alguns minutos preciosos apenas observando as borboletas e as plantas. As cascatas cercadas por samambaias, o lago com ninfeias, as folhagens exuberantes e as borboletas polinizando as flores criam um cenário perfeito para contemplar a natureza em silêncio.
Dica: escolha visitar pela manhã, pois é quando as borboletas estão mais ativas.
Li no site do parque que são produzidas cerca de 5 mil borboletas por mês! Fiquei chocada. Entre as espécies mais comuns estão: olho-de-coruja, ponto-de-laranja, brancão, Júlia e battus. Apesar de ser chamado de borboletário, o espaço também abriga pássaros e uma arraia negra — um lembrete de como a biodiversidade amazônica sempre surpreende.
- Mangal das Garças: Viveiro das Aningas
O viveiro abriga mais de 35 espécies de aves, entre elas o lindíssimo colhereiro-rosa, os maravilhosos guarás, marrecos super fofos, araras, coró-coró, entre outras espécies encantadoras. A maioria dessas aves foi resgatada do tráfico ilegal e não tem mais condições de retornar à natureza. Já os filhotes nascidos no viveiro, sempre que possível, são introduzidos em seus habitats naturais. O parque também realiza um trabalho importante de reabilitação de aves que sofreram algum tipo de trauma — seja por acidentes com fios de alta tensão, colisões com pipas, ou até casos de maus-tratos. É uma iniciativa muito bonita e necessária para a preservação da fauna amazônica.
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Fiquei apaixonada pelo colhereiro-rosa! Sem falar nos lindos Guarás. |
- Mangal das Garças: Farol de Belém
O Farol de Belém é uma torre com 47 metros de altura e dois níveis de observação: o primeiro a 15 metros e o segundo a 27 metros. A vista lá de cima é lindíssima! Dá para ver o rio Guamá, parte da cidade de Belém e ainda ter uma bela visão panorâmica do próprio Mangal das Garças. Atenção: para quem tem medo de altura dá um certo pânico.
A subida é feita por elevador, e a quantidade de visitantes é controlada por um funcionário que acompanha todo o trajeto. No nosso caso, assim que entramos no elevador, fomos informados de que ele ficaria parado por cerca de 10 minutos, mas o tempo acabou sendo maior e ninguém soube dizer exatamente quanto tempo levaria. Nos informaram que se quiséssemos, poderíamos descer pela escada, mas achei a situação um pouco desconfortável. Acredito que o ideal teria sido avisar antes da subida, para que as pessoas decidissem se preferiam esperar ou não. Além disso, quem estava com criança não podia descer pela escada, pois o acesso era permitido apenas para adultos. Apesar desse pequeno imprevisto, vale super a pena visitar. A vista compensa! Confira nas fotos abaixo:
- Mangal das Garças: Memorial Amazônico da Navegação
Para quem gosta de museus, essa é uma opção interessante dentro do Mangal das Garças. O espaço retrata a evolução dos meios de transporte fluvial na Amazônia, mostrando como as embarcações foram fundamentais para o desenvolvimento da região.
A construção em si já é bem interessante: é toda feita em ipê, com o telhado revestido de palha, piso de pedra-sabão e painéis informativos em ferro — um belo exemplo de arquitetura que valoriza materiais naturais e locais.
- Mangal das Garças: Mirante do Rio
Uma das partes mais lindas do parque é o Mirante do Rio, com sua passarela de 100 metros que avança sobre a várzea. De lá, é possível observar inúmeras aningas, uma espécie de planta aquática típica da região. O mirante oferece uma vista privilegiada do rio Guamá — e o melhor: a visita é gratuita! Foi o meu lugar preferido no Mangal das Garças.
Pela manhã, é possível observar inúmeras iguanas que descem para se alimentar — são mais de 100 vivendo no parque. Elas não estão em cativeiro e se alimentam de vegetais. O espaço oferece condições favoráveis para que circulem livremente, assim como acontece com as garças. É lindo de ver, gente! Além das iguanas, mais de 50 garças visitam regularmente o parque. Elas são atraídas por um lago artificial construído especialmente com esse propósito.
Mangal das Garças: Informações Importantes
- O parque funciona de terça a domingo, das 9h às 18h. Fique atento ao site oficial, pois em algumas datas especiais o Mangal também abre às segundas-feiras;
- Há estacionamento no local, com valor de R$ 6,00 para até 2h;
- O famoso restaurante Manjar das Garças fica dentro do parque — infelizmente, não conseguimos almoçar lá;
- Também há o quiosque Pai D'Égua, que serve comida típica paraense e, claro, açaí;
- Uma floricultura, a Amazon Flores, também faz parte do espaço.
No fim do dia, fizemos uma pausa para tomar um açaí "quase" raiz haha. A tigela custou R$ 20,00.
Confira abaixo mais algumas fotos do Mangal das Garças:
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Açaizeiro |
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Flor linda do Abricó-de-Macaco. Já conhecia? |
E é isso, gente! Será que vale a pena incluir o Mangal das Garças no seu roteiro em Belém? Eu achei que vale super a pena! Foi uma delícia conhecer esse pedacinho tão especial da Amazônia — um verdadeiro refúgio no meio da cidade. É uma parada obrigatória para quem curte a natureza.
Me conta nos comentários se você já visitou o parque. E, como sempre, qualquer dúvida ou sugestão é só deixar aqui embaixo!
See you later!
Lana Coli.
FONTE: www.mangaldasgarcas.com.br
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